José franziu a testa e discou diretamente para Vitor, encostando o celular no ouvido. Ele estendeu a mão dentro do carro, procurando um cigarro.
Vitor não atendeu.
José, irritado, desligou o telefone e enviou uma mensagem de volta: “?”
José tinha acabado de acender o cigarro quando avistou Isabel e alguns amigos saindo do hospital. Isabel levantou a cabeça e encontrou o olhar de José.
José deu uma tragada no cigarro e, de repente, jogou ele na lixeira ao lado. Ele sacudiu a roupa, como se quisesse se livrar do cheiro de fumaça.
Isabel parou na frente dele e, vendo ele pegar uma garrafa de água no carro e beber um gole, disse friamente:
- Entra no carro.
- O que foi? Se não for nada, podemos conversar aqui. Vou visitar minha avó depois. - Isabel não demonstrou intenção de entrar no carro.
José olhou ao redor, estavam cercados de pessoas, e era hora do rush. Eles já eram o foco das notícias recentes. Conversar ali? Será que era apropriado?
Vendo a hesitação de José, Isabel foi a primeira