- A cidade A é mesmo pequena. - Isabel suspirou novamente.
A cidade A deveria ser grande, mas por que ela sempre encontrava aqueles que não queria ver?
O homem soltou uma risada fria, se aproximou lentamente e parou ao lado de Isabel para lavar as mãos.
Isabel pegou duas folhas de papel para secar os dedos. Suas mãos eram muito bonitas, com um tom rosado.
José desviou o olhar, com a voz abafada:
- Isabel, pare com isso.
- O que quer dizer com isso, Sr. Silva? - Isabel inclinou a cabeça.
José encontrou seu olhar. Sob a luz quente e amarelada, seu rosto parecia ainda mais branco e bonito. Seus olhos tinham um tipo de sedução indescritível.
- Você sabe do que estou falando. - José estava perdendo a paciência.
Essa farsa com Daniel precisava acabar!
- Não sou inteligente, não entendi. - Isabel desviou o olhar, continuando a secar as mãos.
José soltou um grunhido e questionou:
- Isabel, você acha que isso vai chamar minha atenção?
- Eu não estou tentando chamar sua atenção, Sr. Silva, não t