Noite.
À meia-noite, o hospital estava vazio.
Se diz que quem não deve, não teme. Carolina acordou de repente, sentindo um frio intenso que a fez se sentar na cama com um tremor.
Ela olhou para o quarto vazio e depois para a janela. Respirando pesadamente, pegou o celular e viu que era exatamente meia-noite.
Ela teve um pesadelo, sonhou que Isabel vinha buscar sua vida. Carolina engoliu em seco e massageou as têmporas antes de pegar o celular e enviar uma mensagem para José.
"Zé, você está acordado?"
José não respondeu, deixando Carolina inexplicavelmente ansiosa.
Ela saiu da cama para pegar um copo de água, mas quando estava prestes a beber, ouviu alguém bater na porta do quarto.
Carolina se virou:
- Quem é?
Seria a enfermeira, vendo que havia luz em seu quarto?
Mas ninguém respondeu do outro lado da porta, apenas continuaram batendo.
Carolina franziu a testa e foi até a porta, olhando através do vidro. De repente, um rosto feminino apareceu.
Carolina deu um salto para trás, recuando