A atmosfera no carro estava carregada de uma tensão provocativa.
Os dedos de Isabel, sem querer, arranharam o pescoço de José, deixando marcas visíveis de suas unhas. No instante em que suas roupas estavam prestes a ser rasgadas, o toque do celular de José quebrou o silêncio dentro do carro.
O movimento do homem parou abruptamente, seus dedos ainda pousados no fecho do sutiã de Isabel. O som do toque era tão nítido que trazia um despertar imediato. Isabel levantou os olhos, seus olhos rubros encontrando o olhar reprimido e enigmático de José.
Ela apertou os lábios, sentindo um gosto metálico de sangue. Viu na tela do celular de José o nome que tanto chamava atenção: "Carol". Carolina estava ligando.
Isabel franziu o cenho, sua mente se clareando aos poucos. Ela não pôde evitar de provocar José:
- Isso que estamos fazendo, conta como traição?
José hesitou por um momento. Ele olhou para Isabel com uma frieza nos olhos, e deu um sorriso sarcástico:
- Nós somos marido e mulher.
- E voc