Ao ouvir isso, a pontada de tristeza no nariz de Isabel se tornou insuportável. Seus olhos ficaram vermelhos num instante.
Mais do que o fato de José não a amar, era a humilhação dele que a sufocava.
Ao ver Isabel engasgar, José se sentiu como um general vitorioso, com o coração inundado de satisfação.
- Está chorando por quê? Você está se sentindo injustiçada? - Ele ergueu o queixo de Isabel, olhando fixamente para seus olhos, sua expressão feroz, totalmente diferente do homem gentil que ela conheceu um dia.
- Isabel, aguente. Isso é culpa sua! - Seus beijos caíam sobre ela como uma chuva implacável. O ambiente já pesado dentro do carro a deixou sem fôlego várias vezes.
O corpo de Isabel ficou completamente rígido. O calor dele quase a queimava.
"Isabel, aguente. Isso é culpa sua."
Sim, foi ela quem procurou esse problema. Ela não deveria tê-lo amado, não deveria tê-lo provocado. Foi ela que insistiu em persegui-lo, foi ela que teimosamente quis se casar com ele!
Não era de se admirar