Miguel Ferraz

Sei muito bem o que meu pai está fazendo aqui, ele veio me vigiar, meu tio não, não confia em mim próximo à Alana, se bem depois de hoje a tarde vai ser difícil manter minhas mãos longe dela.

Levanto da cama se saio pelo corredor que liga os quartos, paro um momento na porta em um conflito interno entre a razão e o sentimento de te-la novamente em meus braços, sem dar ouvidos a voz que grita o quanto isso é perigoso, giro a maçaneta e entro encontrando-a deitada de costas para a porta, sem pensar em nada novamente tiro toda minha roupa e deito ao seu lado.

Aconchegando-a em meus braços. Beijo a pele nua de seus ombros enquanto vou baixando suavemente as alças de sua camisola.

— Ah, Miguel, ela fala ainda de olhos fechados.

— Não geme muito alto, meu pai está dormindo no quarto ao lado. — Sussurro em seu ouvido, fa