A Sra. Minerva é a mãe do meu chefe, mas fiquei surpresa com essa notícia.
- Sim, ela pediu —eu digo.
Bem, não dessa forma, mas se você mencionou fazer companhia a ela, imagino que isso também possa ser um serviço, embora não seja algo comum.
Quem paga uma pessoa para lhe fazer companhia?
É incomum, mas se isso vai ajudá-la, não posso negar. Além disso, ela me agrada, a senhora é uma pessoa boa. Ele pode não tratá-la muito ainda, mas ele é alguém que não precisa conhecê-lo por tanto tempo para perceber sua nobreza.
Cristóbal acena com a cabeça, seus lábios formam uma linha, depois os aperta, não sei se está duvidando do que vai dizer ou unicamente está me concedendo seu silêncio.
—Parece-me perfeito-fala finamente. - Eu concordo que você seja a pessoa que cuidará dela.
Mais uma vez isso de cuidados, Eu não sou uma enfermeira se você pensa assim.
—Eu não sou uma…
- Não faz mal começar agora? - Aperto os lábios quando ele me interrompe.
Não me incomoda, mas quero esclarecer esse detalhe