As consequências para atos imprevisíveis podem ser nomeadas de muitas formas.
Acontecimentos como o dessa noite podem ter diversas comparações, como, por exemplo, o cano removido de uma granada prestes a explodir; a eletricidade de uma luz acesa ao não notar que existe um vazamento de gás ou um pavio curto e recém-aceso de uma dinamite prestes a explodir.
Todos podem ser resumidos a uma única frase: ação e reação.
E foi exatamente o que causou a fúria inevitável e completamente entendível de Victoria, que correu desesperadamente ignorando o risco de cair dos infinitos degraus que a levaram até o segundo andar.
A ação — premeditada — de Damiano, que alcançou perfeitamente o ponto frágil onde poderia atingi-la de forma mais intensa.
E a reação de Victoria, completamente irracional, era movida pelo álcool em excesso que ingeriu, junto dos ciúmes que a consumia por dentro, como um vírus que toma conta de todo o sistema imunológico, o deteriorando pouco a pouco.
Seu estômago queimava, se r