Mariana, apressada, se agachou para pegar o exame do pré-natal. Tentou sair dali rápido, mas Bruno a impediu à força.
Com a cara fechada, ele foi direto:
— Esse filho é de quem? É daquele cara do restaurante?
Os pedestres começaram a notar a confusão e lançaram olhares curiosos. Mariana, que precisava continuar vivendo ali, não queria chamar atenção. Fez sinais, pedindo para Bruno deixá-la em paz.
Na mesma hora, Bruno lembrou do jeito que Mariana ficava acuada quando ele a pressionava antigamente. Um aperto estranho tomou conta do peito dele, e ele, sem perceber, acabou soltando ela.
— Se você tirar essa criança, eu posso fingir que nada aconteceu.
Falou num tom frio, tentando controlar a irritação, mas não conseguia suportar a ideia de Mariana estar grávida de outro homem.
Só de imaginar que, sem ele saber, Mariana pudesse ter sido íntima de outro homem, ter mostrado o lado mais vulnerável dela pra alguém que não fosse ele, Bruno sentia um ciúme tão forte que quase perdia a cabeça.
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