Layla estava no jardim tentando desenhar quando o carteiro deixou alguns envelopes no portão e tocou a campainha. Layla deixou seu caderno e seus lápis na mesa e foi pegar as cartas. Desde pequena, não podia chegar perto das cartas, que sua mãe ficava histérica, mas ela ainda insistia porque era teimosa e curiosa. Quatro envelopes: Todos enviados do hospital psiquiátrico Santa Helena, de Mission Hills, por uma tal Ana Bloom. Quem seria essa mulher? Uma paciente de Lawrence? Layla rasgou um envelope e antes que pudesse ler a carta que estava dentro, sentiu sua mãe tomar o papel de sua mão.
— O que pensa que está fazendo? Já te falei para não mexer nas minhas coisas! — Disse Lawrence.— Quem é Ana? — Perguntou Layla.— Não é da sua conta! — Respondeu Lawrence.— Por que ela sempre envia cartas para você? Você a conhece? É nossa parenta? — Perguntou Layla, desconfiada.— Não! — Respondeu Lawrence. — É só… Uma paciente… Do tempo em que… Trabalhei em Mission Hill, antes de