Inês acordou novamente, e já era a manhã do dia seguinte.
Ela se sentou e olhou as horas, eram nove e meia da manhã.
Apenas algumas horas haviam se passado desde o surto do veneno da noite anterior.
Nas vezes anteriores, mesmo depois de tomar um analgésico, a dor aguda sempre a torturava por vinte e quatro horas.
Só quando o tempo passava, a dor começava a diminuir gradualmente até desaparecer por completo.
"Por que melhorou tão rápido desta vez? Provavelmente, a dose do analgésico que o Túlio usou ontem à noite era bem forte", ela pensou.
Inês não deu muita importância e foi ao banheiro se lavar. Ao ver que seus olhos haviam voltado à cor normal, ela suspirou aliviada.
Parecia que ela havia superado mais uma vez.
Ao descer para tomar café da manhã, só a governanta Nina estava na sala.
Inês soube por ela que Emanuel havia passado a noite toda ao seu lado.
Ela só se lembrava dele a levando para um banho quente e a beijando. Depois disso, ela adormeceu.
Não se lembrava de mais nada.
Enqu