— Ei, Anthony, acorde, tem gente saindo.
Inês, que estava de olho no portão da mansão, finalmente percebeu algum movimento. Ela estendeu a mão e deu um leve tapa no ombro de Anthony, que estava sentado ao volante, descansando com os olhos fechados.
Anthony acordou sobressaltado, olhou para frente e confirmou o que Inês dizia.
Um carro preto, do tipo van, saía pelo portão principal da mansão.
Esperando o carro se afastar o suficiente, Anthony ligou o motor e começou a segui-lo.
Na estrada, depois de alguns minutos, Inês começou a sentir que algo estava fora do comum.
— Essa estrada me parece familiar... — Ela refletiu, franzindo a testa. — É o caminho para a mansão da família Amorim.
Anthony perguntou, atento:
— Devo avisar a Sra. Santos sobre isso?
Inês respondeu prontamente:
— Vamos observar primeiro. A Sra. Santos nos pediu para ficar de olho nas pessoas da Quinta da Lua.
Enquanto isso, na mansão da família Amorim, o clima estava longe de ser festivo.
A atmosf