A luz amarelada do túnel refletia na lataria do carro, enquanto as paredes sombrias projetavam as sombras das silhuetas dos veículos que passavam em alta velocidade.
A perseguição frenética entre os carros e o rugido ensurdecedor dos motores ecoavam pelo teto do túnel, perturbando o coração de qualquer um que ouvisse.
As luzes intermitentes do túnel iluminavam o rosto estranhamente calmo de Lorena em flashes irregulares.
Naquele momento, para quem a observava, ela parecia estar encurralada: lobos à frente e tigres atrás, enfrentando o vento contrário à beira de um precipício.
Mas ninguém sabia que Lorena era uma especialista em romper impasses nas situações mais difíceis.
Dentro dela residia uma força inabalável, destemida, firme como o gelo no inverno. Essa força estava gravada em seus ossos, e ela nunca temeu os desafios que surgiam no caminho.
Os carros no túnel não mostravam sinais de parar. O alvo deles era claro: o veículo preto no centro.
Lorena lançou um olhar pel