Kayra se aproximou de Ângela.
— É realmente você, Ângela. Eu acabei de dizer para o Reggie que essa silhueta parecia muito com a sua, mas ele não acreditou.
Sua voz era suave e doce como uma fonte de água pura, e em seu rosto brilhava um sorriso encantador.
Ângela não olhou para ela, mas aquele "Reggie" de quem ela falava seria...
"Ian está aqui, então Reginaldo também deve estar. Logo, o Reggie de quem Kayra fala é Reginaldo."
Esse pensamento mal passou pela cabeça de Ângela quando um aroma familiar de perfume masculino a envolveu.
Ela se virou e viu Reginaldo ao seu lado. O homem vestia um terno preto, exalando um charme maduro e reservado. Seu rosto austero não deixava transparecer nenhuma expressão.
Mas...
Kayra usava um casaco masculino marrom que parecia muito familiar, porque ela mesma o comprou para Reginaldo, e de repente, Ângela achou aquilo insuportavelmente desagradável, como se um zumbido ecoasse em sua cabeça.
Ela sentiu um nó na garganta e uma forte pon