Na entrada da família Amorim.
— Sra. Santos, me entregue a chave do carro, por favor. Eu levo o seu carro de volta, e você pode ir com o Sr. Guilherme no mesmo veículo. — Arthur disse respeitosamente a Lorena.
Lorena então entregou a chave do carro para ele.
— Ah, certo, obrigada.
No carro.
— Como você soube que eu estava na família Amorim? — Lorena apertava os dedos longos e bonitos do homem, semicerrando os olhos curiosamente enquanto fitava o rosto dele, atraente o suficiente para mexer com qualquer alma.
Ela se lembrava de não ter contado a ninguém, e de repente, com uma ideia brilhando em sua mente, ela se aproximou dele, perguntando de forma provocativa:
— Você mandou alguém me seguir, não foi?
O homem baixou as pálpebras, os olhos puxados tingidos de carinho e ternura, os lábios curvados num sorriso astuto:
— Uma esposa tão inteligente como você... Seria um desperdício não termos alguns filhos, não acha?
Lorena franziu as sobrancelhas, sem palavras.
Com uma frase inespe