Isabelle Welsh
Eu gritei o mais alto que pude, implorando para que ele deixasse o meu neto em paz.
Sentia-me dilacerada.
Como olhar nos olhos da minha filha e admitir que não fui capaz de proteger nosso menino?
Destruída, é assim que me sinto.
Nada e nem ninguém poderia me ajudar nesse momento, eu sabia que não seria o meu fim, sua intenção era me quebrar ainda mais.
Deixo um suspiro escapar enquanto me encolho em um canto, a garganta seca, os olhos ardendo. Meus pulmões pareciam que iam explodir, custei a me estabilizar e quando isso aconteceu.
Estremeci.
Sua voz penetrou meus sentidos entorpecidos pela dor, no mesmo instante que ele entrou no ambiente.
Eu estava paralisada, os olhos fixos em sua figura tenebrosa.
— Temos muito que acertar pombinha. A começar por quase ter me matado — ele está