Uma amiga possessiva... Quando se é homem, se tiver uma dessas é um desastre para arranjar namoradas, eu tive uma amiga assim desde que nasci, ela não deixa ninguém chegar muito perto de mim e quase delira se me vê dando um abraço em outra garota, minha amiga possessiva continua desse jeito, mas só que agora eu aderi a um ditado, "Se não pode com o inimigo, junte-se a ele..." E eu tenho certeza absoluta que eu não poderia escolher coisa melhor na minha vida...
Leer másEu botei o pé dentro do aeroporto John Kenndy em New York, minha irmã estava do meu lado emocionada, eu estava preocupado só com uma coisa. Olá eu sou Kayque, tenho 18 anos e vim de Londres para New York, eu sou alto e tenho uma forma física boa para alguém da minha idade, eu vim para New York por dois motivos, 1-Eu seria um assistente de produção da Marvel Comics, e outro... Você vai descobrir.
- Onde ela está? – Perguntei nervoso.
- A resposta que procura está na sua frente. - Minha irmã disse sorrindo.
Eu vi uma garota linda parada em pé perto de onde eu estava ela segurava uma placa, “Welcome K”, a garota estava quase chorando.
- Isa! – Eu gritei e saí correndo em direção a ela.
Ela soltou a placa e abriu os braços, eu a abracei com força.
- Esperei tanto por isso... – Falei emocionado.
Isabel Sousa, esse é o nome dela, eu cresci até os 17 anos convivendo com ela, uma garota doce, meiga e inteligente, tudo que se precisa para ser uma pessoa cheia de amigos, só que não, Isa era a pessoa menos sociável possível ela tinha pouquíssimos amigos incluindo eu e minha irmã Cíntia, Isa tinha 20 anos, era um pouco mais baixa que eu, como eu disse era linda, cabelos castanhos como olhos, ela era muito divertida, com os amigos é claro, um defeito dela era que era um pouco ciumenta com os amigos dos amigos, eu não sabia se essa cisma tinha sumido ou se intensificado, eu fiquei longe da Isa por um ano, mas pareceu uma eternidade, eu não conversei muito com ela no tempo em que ficou fora, ela estava ocupada com a faculdade de psicologia, esse era o motivo pelo qual ela ficou amiga da minha irmã que já era formada na mesma área.
- Eu nunca senti tanto a falta de alguém. – Isa disse sem me soltar.
- Eu sei, sou muito especial. – Falei.
- Parece que você não mudou nada. – Ela disse me soltando.
- Claro que mudei, olha pra isso. – Eu disse exibindo meus bíceps.
- Deixa de ser bobo. – Ela disse me dando um tapa no meu ombro.
Fomos pegar nossas bagagens, o taxi esperava na rua, fomos direto para nosso hotel ele ficava em Manhattan, era o mesmo prédio em que Isa morava.
- Bem vindos a sua nova casa. – Ela disse.
Só então eu percebi que ela estava perdendo o sotaque britânico.
- Está americanizando a voz Isa? – Perguntei sarcástico.
- Você mal chega aqui e quer que eu te expulse? – Ela retrucou.
- Vejo que está afiada hein?
- Vou ser psicóloga querido, tenho que saber discutir. – Ela disse.
- Vocês vão ficar se alfinetando ou vão me ajudar com a bagagem? – Minha irmã perguntou.
Minha irmã Cíntia tinha 24 anos ela era formada em hotelaria e turismo, psicologia e design e moda, eu disse que ela era louca de fazer tantas faculdades, ela nem ligou, eu queria fazer faculdade de medicina veterinária, mas eu vi que assistente de produção da Marvel era ótimo. Depois de colocarmos as coisas no quartos vimos que já tinha anoitecido.
- Que tal um jantar para comemorar esse momento? – Isa sugeriu.
- Perfeito, estou morrendo de fome. – Falei.
- O Kayque paga. – Cíntia disse.
Eu abri a boca para responder, mas sabia que não ia funcionar, discutir com uma psicóloga formada e uma em formação não era boa ideia. Descemos e fomos ao restaurante mais próximo.
- Que lugar bom. – Eu disse me sentando a uma mesa.
- O que vai beber hoje Isa? – O Garçom perguntou para Isa.
- Um suco natural de morango. – Ela disse para o garçom.
- E vocês? – Ele perguntou olhando para mim e para minha irmã.
- Eu quero Chopp. – Eu disse.
- E Eu quero vinho tinto. – Minha irmã pediu.
- Já trago, e bem vindo a América. – O garçom falou notando nosso sotaque.
- Obrigado. – Agradeci.
Nós nos servimos no Buffet e começamos a comer, o restaurante tinha um clima agradável, o fluxo de pessoas era médio e não tinha muito barulho, mas em Londres claro um restaurante como aquele seria considerado de baixo porte, entretanto era ótimo estar lá.
- Aquela garota está olhando pra você. – Cíntia me cutucou.
Eu olhei com o canto do olho para a mesa ao lado e tinha uma garota loira e linda olhando para mim, eu sorri para mim mesmo, Isa também olhou naquela direção.
- Vagabunda. – Ela disse parecendo indiferente. – Ela sempre está por aqui azarando os garçons e os solteiros.
- Nossa, algum problema Isa? – Cíntia perguntou.
- É claro que não, só estava fazendo uma observação. – Isa respondeu.
- Ela me parece gente boa. – Eu falei para Isa.
- Então vai lá falar com ela. – Ela disse parecendo irritada.
O mesmo garçom que nos atendeu passou pela nossa mesa e me entregou um bilhete.
“Oi meu nome é Pamela, achei você um gato me liga: 9937-2334” estava escrito no bilhete.
Eu peguei meu Iphone e digitei o numero.
- Não acredito que gostou daquela vadia. – Isa disse num tom um pouco alto.
- Isa o que há de errado com você? – Eu perguntei.
Isa bufou e terminou o suco.
- Paga logo essa conta e vamos embora de uma vez. – Isa disse emburrada.
Eu paguei a conta e nós saímos, eu não tinha tempo para ligar para Pamela, tinha que me apresentar para o trabalho de manha cedo, pelo menos Isa ficou satisfeita que eu não liguei para ninguém naquela noite.
- Boa noite Isa. – Eu me despedi dela com um abraço. – Nos vemos amanha.
- Boa noite, para os dois. – Ela respondeu.
Ela saiu e entrei no meu apartamento junto com a minha irmã, o lugar não era de luxo, como minha antiga casa em Londres, mas tinha seus confortos, eu me deitei na cama macia e dormi.
Eu estava muito nervoso esperando fora da sala de cirurgia, ainda mais nervoso sabendo quem estava la, o amor da minha vida, ela estava fazendo uma cirurgia arriscada, um parto, os médicos disseram que era melhor eu ficar fora da sala, por medidas de segurança, gostaria de ter entrado, “Vamos lady, termine logo isso...” Eu pensava, não tinha mais ninguém ali, a luz da porta da sala apagou e eu fiquei parado na frente dela, o medico saiu da li com a mascara na mão, seguido da equipe que nem mesmo me dirigiu o olhar.- E então doutor? – Perguntei ansioso.O medico olhou fundo nos meus olhos e pronunciou as palavras mais horríveis que já tinha ouvido.- Ela não resistiu ao parto, nem o bebê, lamento, mas eles já não estão mais aqui...Naquela hora o mundo apagou, o chão sumiu, me senti flutuando num imenso vazio, o meu coração pare
- Minha esposa vai ter um bebe! - Ele falou olhando pra garota que simplesmente pediu pra ele esperar um pouco. – Não, você não entendeu, ela vai ter o bebê agora!Ele a forçou olhar na minha direção, eu tenho certeza que eu estava lamentável, talvez por isso logo me buscaram e me levaram para uma sala.- Quantos meses ela está?- Oito e meio. - O K respondeu ao medico. - Está tudo certo?- A dilatação já está ótima, então senhor daqui alguns minutos terá seu filho em seus braços. - O médico me pareceu ser uma pessoa gentil. - Quer ficar na sala?K me olhou acho que ele ficou em duvida de aceitar ou não, mas um tempo depois quando a sala já estava arrumada e médicos e enfermeiras apostos, eu o vi entrando vestindo uma roupa azul, ate mesmo de gorro e mascara.- K... - Eu o olhei tentand
- Filha você ta doida fazer movimentos assim?! - Minha mãe largava a bolsa na mesa perto da porta e vinha em minha direção passando rapidamentepor mim e indo desligar a musica.- Você tem que ter mais responsabilidade, querida. - Minha sogra me disse.- Só vou observar dessa vez. - Cintia disse vendo que meu rosto mudava de expressão.-My lady ...-Chega ok? - Eu disse em um tom mais alto. - Eu não posso suportar isso, eu sei me cuidar não sou criança, em pouco tempo eu vou ter meu próprio filho nos meus braços, parem de me encarar como uma criança irresponsável, K, eu e James somos uma família, entendem? A gente é uma família!Por algum motivo senti lagrimas descerem pelo meu rosto.- Eu dançar não vai fazer
O K mudou, com tudo isso acontecendo, nossa família crescendo, ele voltou a trabalhar, e posso dizer que a Marvel ficou muito feliz, até porque ele chegou com muitas ideias frescas na cabeça e pronto para lançar uma nova historia, chamada Interligados, porem isso é assunto para outro tópico.- Vou me vestir e depois vou levá-las pra jantar. - Ele me olhava serio. - Mas se você sentir qualquer coisa diferente ligue diretamente pra mim, meu cel vai estar ligado.Ele dizia enquanto se vestia, então esse e meu marido, o homem mais lindo de todo o mundo, meu amor.- Vai ficar tudo bem, K. - Eu sorri docemente para ele.- Assim espero, pois não me perdoaria se algo acontecer, e eu simplesmente não estar aqui para ajudar. - Ele disse vestindo o blazer. - Ate mais My lady.Ele veio ate a cama
Ficar gravida é realmente uma dadiva, sentir algo crescendo dentro de você todos os dias, pensar que é algo criado pelo amor, pelo o amor meu e do K, mas devo dizer que carregar essa barriga não é fácil, além de eu estar cada dia mais irritável e todos pegarem no meu pé, minha mãe e minha sogra vieram para NY para passar o últimos dois meses me acompanhando.Agora tente imaginar, uma pessoa que só tem uma filha e essa vai ter seu primeiro filho, agora imagine uma pessoa que tem apenas um filho homem e este é seu caçula, seu filho será pai de primeira viagem, mas não é só isso, essa segunda pessoa é medica, a e uma terceira pessoa, esta a irmã do meu amor que acha que eu preciso começar a fazer consultas psicológicas pra eu estar pronta quando o bebê nascer.Mas a pior
Ela ficou por ali sorrindo pra todo mundo. Então a hora havia chegado, todos entraram e tomaram seus lugares, os padrinhos e madrinhas, os convidados, o padre e eu... Alguns minutos depois se ouviu o som de um carro parando na frente da igreja, engoli seco “É agora!” a porta se abriu e a marcha nupcial começou a tocar, na porta estava Isa e ao lado dela o pai, o vestido dela era simplesmente maravilhoso, era de um azul claro que chegava a brilhar, era comprido e decorado com pedras brilhantes, a maquiagem um pouco fraca, mas estava linda, o cabelo bem penteado e preso em presilhas e bem decorado, nas mãos um buque com rosas azuis, ela sorriu para mim, os olhos começavam a lacrimejar, eu sorri de volta, meu coração estava a mil por hora, minha vontade era de sair correndo, pegar ela no colo e fugir para mais longe possível, mas me contive, o pai dela a deixou a uma distancia do altar, então eu d
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