- Ana Carolina – ele respondeu de forma debochada – Nininha... Ana... Aninha... Ou simplesmente Nina, como ela preferia ser chamada.
- Você sempre soube quem eu era! – Fiquei pasmo.
- Acha que sou idiota, Pedro Moratti? Quantos Moratti você acha que existem em Laranjeiras?
- Por que nunca disse nada? – Clara perguntou, atordoada.
- Ana? – Josephine balançou a cabeça, com os olhos lacrimejando – A mãe de Pedro era a Ana?
- Sim... Tudo leva a crer que meu pai era o amante da mãe de Pedro... E estava ao volante do carro quando houve o acidente. – Clara explicou.
Josephine me olhou, com o semblante entristecido, dando para perceber a dor em seus olhos:
- Eu sinto muito, Pedro.
- Não, não sinta... – falei enquanto soltava Joaquim, que caiu na calçada – Você não tem culpa de nada, Josephine.
- Vai fazer o que, moleque? Comer a minha filha para se vingar? – Joaquim continuou provocando.
- Você foi o responsável pela morte da minha mãe. – Falei olhando em seus olhos, como desejei a vida intei