— Se fosse eu que tivesse ofendido Débora, e Afonso pedisse que eu me desculpasse, mesmo que tivesse que me ajoelhar para pedir desculpas, pela empresa, pelo meu irmão, eu faria!
— Fique tranquila, se esse dia chegar, também vou te proteger, não vou deixar ninguém te intimidar. A pessoa que eu quiser proteger, mesmo que o céu desabe, eu vou proteger. — Daniel falou sem sequer levantar os olhos, suas palavras saíram espontaneamente.
O coração de Bruna batia forte. Então, ela era tão importante assim no coração de seu irmão! Mas por que Beatriz, aquela mulher, teria o mesmo tratamento que ela?
— Irmão...
Bruna ainda queria falar algo mais, mas foi interrompida por Daniel. — Sai daqui, não me perturbe, estou ocupado.
— E sobre pedir desculpas…
— A menos que eu esteja morto, isso jamais acontecerá. — A voz de Daniel era fria e cortante.
Bruna sabia de sua determinação e só pôde sair desapontada.
Beatriz desta vez não conseguiu sair a tempo e foi pega por Bruna.
Ela ouviu as palavras de Dan