Na sala, o Marcelo nos aguardava com um sorriso no rosto. O casarão estava envelhecido por dentro, mas conservado. Não evitei olhar ao redor e me atentar aos detalhes. Um quadro em específico me chamou atenção e eu simplesmente caminho até ele.
_É o meu pai._Sussurro ao ficar de frente para o quadro acima da lareira._E esse ao lado é o...
_Oscar. Oscar Draost._Paolo se aproxima._Eles eram amigos. Soube há pouco tempo que meu sobrinho tinha morrido.
_So-sobrinho?_Gaguejo e me viro para olhá-lo._Você é parente do Oscar?_Ele assente._Entendo.
_Um café?_Marcelo se intromete e eu assinto._Vou buscar.
Marcelo se ausenta e eu volto minha atenção ao tio do Oscar. Isso acaba ficando cada vez mais sinistro. Ele continua com sua expressão pacífica e esquisita.
_Soube que ele estava fazendo coisa errada e acabou tendo que ser morto._Ele se aproxima do quadro._Seu pai e ele eram muito próxim