A noite caía sobre São Paulo, mas a estrada estava cercada de luzes azuis e vermelhas piscando. Carros de polícia bloqueavam o caminho, e vários oficiais estavam em posição, armas prontas. Alana estava encurralada. Depois de horas de perseguição, ela não tinha mais para onde correr. O carro preto que ela usou para tentar escapar foi interceptado a poucos quilômetros da cidade.
Adrian saiu do carro com os punhos cerrados, o coração batendo forte no peito. Ele sabia que aquele era o momento que tanto esperou. Ao se aproximar, viu Alana sendo retirada do veículo por dois policiais, suas mãos algemadas nas costas. Ela estava com o rosto marcado pela raiva, mas mantinha aquele sorriso frio e calculista que Adrian conhecia tão bem.
Ele parou diante dela, os olhos fixos nos dela. O silêncio entre os dois era pesado, cheio de ressentimento e ódio. Adrian estava pronto para explodir.
— Finalmente — disse Alana, quebrando o silêncio, o sorriso perverso ainda em seus lábios.
— Achei que você