A cabeça de Grace doía quando abriu os olhos, e por alguns segundos, não conseguia entender onde estava. Tudo ao redor parecia sombrio e confuso. O frio e a escuridão do lugar a envolveram como uma névoa, e o cheiro de umidade preenchia o ar. Ela estava presa, amarrada a uma cadeira, e cada parte de seu corpo doía. Tentou se mover, mas as cordas que a mantinham presa eram firmes. Suas mãos estavam atadas atrás do encosto, e seus tornozelos presos às pernas da cadeira.
Com o passar dos minutos, sua mente começou a clarear. Lembrou-se das horas antes de ser levada, de como foi arrancada de sua casa por dois homens desconhecidos. O medo a tomou. Onde estava? Quem a tinha levado?
Ela olhou ao redor do galpão mal iluminado. O espaço era grande e abandonado, com paredes de metal enferrujado e um chão sujo de concreto. Perto da porta, dois homens, os mesmos que a sequestraram, caminhavam de um lado para o outro, inquietos. Eles olhavam para os celulares, claramente esperando por alguma lig