NA SEMANA SEGUINTE, meus talentos como empresária foram requisitados em uma mina de carvão na Rússia e eu tive que viajar para Moscou para representar a Rassvet mais uma vez. Agora que Costel havia desaparecido, todas as funções de supervisão da empresa tinham recaído sobre mim, o que me manteve ocupada por um bom tempo no país gelado. Era inverno na Europa e apesar de aquilo significar cada vez menos luz solar e menos desconforto durante o dia, a neve abundante que caía naquela época do ano dificultava bastante o transporte entre as cidades mesmo com trens e automóveis à disposição.
Eu estava na sede da Rassvet em Moscou resolvendo algumas pendências jurídicas da mineradora quando recebi um telegrama endereçado a mim escrito por Gavril. Ele e a Teia haviam encontrado enfim o paradeiro de meu irmão e a mensagem me mandava embarcar imediatamente para Don