- Eu jamais me atreveria a chegar ao nível dela! – ri, com escárnio.
- Por quê?
- Olhe para mim, caralho! – abri os braços – eu não sou ninguém. Ela é... ela é... tudo!
- Não deveria deixar que ela decidisse, Jorel?
- E se ela decidisse passar o resto da vida ao lado da minha alma tempestuosa e caótica? Eu... jamais teria coragem de fazer isto com ela... principalmente agora, que carrega dois filhos meus no ventre.
- Ela esteve lá, em todos os momentos caóticos e tempestuosos... firme, forte, como uma rocha. Acha mesmo que se Isabelle não sentisse nada, levantaria no meio da noite para tirá-lo de um beco escuro no subúrbio, arriscando a própria vida?
O encarei, sentindo a dor dentro de mim ao ser lembrado daquilo:
- Sim, ela fez isto muitas vezes... e é exatamente por isto que a pouparei, entende?