Um minuto após o toque no rótulo, uma imagem vívida me atingiu: Isabelle ao meu lado na rocha que ela tinha batizado de “pedra do esquecimento”. Eu estava no chão, agindo feito um covarde, como sempre, tentando fugir do casamento. E lembrava exatamente a resposta que ela me deu quando perguntei se terminaria comigo por algum motivo. “Drogas ou bebidas”. Meu “error 404” havia sido enfática quando disse aquilo.
Mas Isabelle nunca entenderia o que eu passava naquele momento. Tudo dentro de mim doía, como se alguém estivesse dentro do meu corpo, torcendo-o, fazendo os músculos se contraírem, o sangue ferver como se fosse explodir e o cérebro funcionar como um liquidificador, que triturava tudo que passava por ele.
E o alívio estava ali, há um simples movimento de distância. Bastava levantar a garrafa, abri-la e deixar que o líquido avermelhad