Alessandro me deixou em casa e foi para a dele. Suspirei baixinho enquanto fechava a porta, com aquela paz leve que ele sempre deixava quando ia embora. Entrei devagar com Gabriel no colo, já desabado de sono, e o coloquei na cama com carinho.
Tínhamos jantado em um restaurante e eu não iria acordar ele para banhar. Hoje, ele escaparia. Meu pai também já tinha se recolhido.
Tomei outro banho e voltei para sala, vendo Rafael sentado no sofá com os olhos presos na tela do notebook, mas o olhar… distante. Algo estava errado. Franzi o cenho e me aproximei devagar.
— Tá tudo bem? — perguntei, sentando ao lado dele.
Ele demorou alguns segundos pra me responder