KURT
Ela bufou, irritada. Dane-se! Não dou a mínima para os sentimentos dela. Não quando ela não teve a menor consideração com Rosa.
Ouvi quando ela bateu à porta ao sair e eu dei de ombros, arrumando as minhas coisas.
Fui para um dos quartos de hóspede e Giselle, que estava com a porta do quarto dela aberta, franziu o cenho para mim.
— Pensei que fosse ficar no seu quarto — Ela disse, com a sobrancelha levantada.
— Eu não poderia dormir na mesma cama que você sujou, Giselle. Por hoje, ficarei aqui. Mas já dei ordens para que aquele colchão seja queimado.
Como eu não olhei para o rosto dela, não poderia dizer como era a cara dela de frustração, mas eu farejava os sentimentos dela, querendo ou não.
— Como pode dizer isso? Eu serei a mãe dos seus filhotes!
— Em outra vida, talvez.
Ela ficou na porta do meu quarto e me olhou, desafiadora, pois eu agora olhava para ela e podia afirmar isso. Os braços de Giselle estava cruzados na frente do peito dela.
— É mesmo, Kurt? Ou você tem