KURT
— Se você quiser, você pode. Eu não quero ser um incômodo — Eu falei da forma mais gentil possível e ela levantou a sobrancelha, claramente surpresa. Eu olhei para o pai dela — Eu não me importo, desde que ela fique mais confortável. Eu sei que estou ocupando muito espaço nesse sofá.
— Ah… Claro. Faça como quiser, querida — Ele disse para Giselle, que sorriu e se levantou, indo para a poltrona ao lado.
— Eu acredito que o senhor já saiba o motivo da minha visita, não é mesmo? — Eu perguntei a ele, que limpou uma gotícula de suor da testa com um lenço retirado do bolso dele. Eles dois eram muito parecidos, pai e filha. Não tinha como negar que eram ligados por sangue.
— Eu… Eu não me atreveria a imaginar, Alfa Kurt — Ele estava demonstrando respeito e, também, submissão. Ele era mais velho, porém, ele estava se subjugando a mim. Ótimo.
— Eu gostaria de pedir a mão da sua filha, Giselle, em casamento.
Após ter firmado o acordo com o Alfa Gregório, eu voltei para o meu bando. Ele q