Capítulo 2

Murilo 

Sou Murilo Campos,Policial Federal ,eu atuava em São Paulo até ontem,mas fui transferido pro Rio para uma missão especial,tenho 26 anos e moro sozinho, todos os amigo que eu tinha ficaram em São Paulo, estou sozinho aqui no Rio,não sei como são meus novos colegas de trabalho.

Acabei de chegar a delegacia uma mulher fez questão de me apresentar todo o prédio,bem oferecida ela,se insinuou pra mim e tudo.

Eu preciso ir pra sala de reuniões -Digo pra ela

-Mas já ? Ela pergunta com uma voz melosa

Já ,o delegado está me esperando .

-Quando nos veremos de novo?

Todos os dias,eu vou trabalhar aqui- digo como se fosse óbvio.-Com licença . Digo e vou pra sala de reuniões ,fico esperando a autorização do delegado pra entrar ,coisa que não demora muito. 

Entro na sala de reuniões ,e dou de cara com a Valentina, sim era ela ,aqueles olhos, aquele cabelo, ela continuava linda, mas eu nunca imaginei que a encontraria por aqui,ou em qualquer outro lugar. Nós namoramos á três anos atrás mas tudo acabou por culpa da Patrícia uma amiga da Valentina que começou a me mandar mensagens dizendo que me amava,que queria ficar comigo,mas eu amava a Valentina ou melhor eu a amo nunca a trairia ,mas um dia a doida da Patrícia foi até meu apartamento aos prantos , dizendo ter sido assaltada e já foi me abraçando ,e exatamente nessa hora a Valentina entrou ,ela sempre ia na minha casa a qualquer hora por que ela tinha a chave, e assim foi,na hora que ela abriu a porta a Patrícia me beijou,me pegando de surpresa e quando eu consegui me livrar dela a Valentina já tinha ido embora ,eu fui atrás dela, mas ela não quis me escutar ,ela não me deixou explicar, ela sempre deixou claro que não perdoaria uma traição ,mas ela não sabe que tudo foi uma armação,ela não faz nem ideia do quanto eu sofri com essa separação.

Agora eu estou aqui na mesma sala que a mulher minha vida e eu não posso sequer abraça-la. 

Até porque se tentasse ela atiraria em mim sem pensar duas vezes,ela nem quis ouvir minhas estratégias, saiu da sala feito um raio, me fazendo sair em seguida.

-Murilo? 

Sim-Um dos caras que estava na sala com a gente me chama .

-Eu sou o Antônio,já que vamos trabalhar junto,o que você acha de ir a uma boate com a gente ?

Eu topo,tô precisando me distrair um pouco.-digo 

-Legal,a boate é aquela do Centro ,a gente vai chegar lá por volta das 22:00.

Ok,nos vemos lá.

Saio da delegacia e vou pra casa,descansar um pouco antes da balada,isso se meus pensamentos deixaram.

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