Beatriz saiu do restaurante e viu Rodrigo parado ao lado do carro, com a porta aberta. A luz iluminava seu rosto.
Ele sorriu, contendo uma expressão de felicidade:— Bia, amanhã cedo vou pegar um voo para Charlestown para trazer a Andrea para casa.
Os olhos de Beatriz se arregalaram, suas pupilas se contraíram. Rodrigo se aproximou e tocou levemente sua orelha, puxando-a de brincadeira, enquanto dizia baixinho: — Bia, ficou sem reação?
Beatriz engoliu em seco:— Repete isso.
— Amanhã, vou para Charlestown buscar nossa filha.— Os olhos de Rodrigo estavam levemente vermelhos; talvez poucos pudessem entender a culpa que ele carregava.
Essa surpresa repentina fez Beatriz sentir que estava sonhando. Ela vivia no pesadelo criado por Chris há tantos anos.
Ela beliscou o próprio braço. A dor a fez contorcer o rosto. Não era um sonho.
Rodrigo a puxou para um abraço, segurando firme a parte de trás de sua cabeça, beijando seus cabelos.
Assistente Martins, que estava por perto, hesitou antes de int