O segurança franziu a testa enquanto falava com Beatriz ao telefone: — Hoje às seis da manhã, Mafalda e a mãe voltaram para casa para cozinhar.
— Estávamos vigiando embaixo, por volta das sete, não as vimos descer. Calculamos o tempo que levariam cozinhando e ligamos para verificar.
O segurança tinha sido bem atento.
Elas estavam bem em casa e de repente desapareceram.
— Provavelmente ainda estão em algum apartamento deste prédio. Já chamamos a polícia.
O segurança não era policial, não podia simplesmente entrar nas casas das pessoas para procurar.
E durante o tempo de espera para verificar cada apartamento, algo ruim poderia acontecer com Mafalda.
O prédio tinha trinta e seis apartamentos no total.
Beatriz, sentada no carro, embora ansiosa, forçou-se a manter a calma: — Vão falar com o porteiro e batam em cada porta perguntando se sentiram cheiro de queimado.
Com o porteiro presente, a maioria dos moradores abriria a porta, embora nesse horário alguns já deviam ter saído para trabalha