Eu olhei para Tina esperando que ela soltasse uma das suas brincadeiras, mas ela começou a gaguejar estranhamente.
— Nós, nós só…
Arthur ficou olhando para ela segurando o riso, como se tivesse domínio total sobre a poderosa senhora blindada, coração de pedra, como ela gostava de se denominar.
Eu olhei curiosa para Arthur, querendo participar daquela história, mas Tina bufou nervosa e saiu andando.
— O que está acontecendo aqui? Posso saber?
Arthur respondeu sem tirar os olhos da fujona, que já ia longe:
— Acho que ela está me evitando.
— Arthur, a Tina é durona, ela não se apaixona nunca!— achei melhor falar logo para ele.
— É mesmo?— Havia um quê de sarcasmo na voz dele.
Eu resolvi ir atrás da minha amiga, enquanto Arthur ficou nos esperando voltar.
— Amiga, o que está acontecendo? Precisa desabafar comigo, você não é assim! O que deu errado na sua transa com o Arthur? Por que não dormiu no quarto dele? Ele não quis, foi isso que te c