Arthur ficou preocupado.
— Eu juro! Eu não sei onde ele pode estar! Ele sempre sai à noite, mas não tem o costume de chegar no dia seguinte! Isso para mim, é no mínimo preocupante!
Eu ajeitei o guardanapo, sorrindo com tristeza.
— Ele foi atrás dela, você sabe. Parabéns, seu plano foi perfeito!
— Não, Juliette!— Arthur inclinou-se sobre a mesa.
— Queria que eu soubesse que ela estava grávida. Queria esfregar isso na minha cara.
— Não, pelo amor de Deus!— ele insistiu desesperado.
— Por que não o chamou num canto e falou que sabia de tudo? Por que não pediu que me contasse com delicadeza, se é que isso é possível!
Já pareciamos estar numa arena, digladiando!
Arthur levou o corpo de volta ao encosto da cadeira e suspirou resignado.
— Está bem, Juliette, vou lhe contar o que eu sei a respeito dessa história.
Eu o olhei ofegante. Era agora que eu teria certeza de que o meu marido me traía. Já doía no meu peito.
— Está preparada?— ele quis saber.
Eu assenti n