A cada botão que ele abria, eu suspirava e ríamos achando engraçado.
— Isso aqui vai até amanhã, garota!— ele disse divertido.
Eu fiquei séria. Ele desculpou-se:
— Desculpe-me, Juliette, sei que não gosta que eu a chame assim.
Eu tinha a impressão que ele me via como uma menina, uma filha, sei lá!
Finalmente, quando todos os botões cederam, minhas costas estavam nuas. Ele passou os dedos suavemente contornando a minha coluna vertebral e disse baixinho ao meu ouvido:
— Pronto querida, está livre, vá vestir algo mais confortável para dormir.
Eu franzi a testa sem entender, mas obedeci. Fui até o closet e lá encontrei minhas roupas todas bem arrumadas. “As criadas deviam ser muito competentes”, eu pensava.
A camisola branca que eu tinha escolhido junto com a minha mãe estava lá, bem dobrada, fácil de ser encontrada. Eu a vesti e me olhei no grande espelho que cobria uma parede de canto.
— Ficou linda! Maravilhosa!
Eu saí dali ansiosa para ver a reação do meu marid