Romeu se manteve tranquilo, ignorando o desespero do filho. Eu fiquei no meio do fogo cruzado.
— Calma, Arthur!— eu disse nervosa.
— Calma, Juliette! Ele registrou o meu filho!
Eu dei de ombros, indiferente.
— Isso não muda nada, Arthur!
Arthur estava muito alterado.
— Como não muda? Vamos nos casar, criar o nosso filho e ele vai ter o nome dele na certidão! Você acha isso pouco?
Eu respirei fundo. Era só falar em me casar com o homem que eu tinha como amigo, que logo ficava agitada.
— Ela não quer se casar com você, não percebe?— Romeu debochou apontando para a minha expressão assustada.
Arthur me olhou com os olhos lacrimejando.
— Vamos nos casar, não vamos Juliette? Você também quer isso, não quer?
Pressionada, intercalando o olhar entre pai e filho, eu respondi sem jeito:
— Sim, é possível que teremos que fazer isso, pelo nosso filho!
Arthur se acalmou e controlou a respiração. Ele veio na minha direção e beijou car