Capítulo 01.

— Me prometa que não vai tentar mata-lo. — revirei os olhos pela milésima vez, é sempre a mesma coisa quando tenho de encontrá-lo "contenha-se Bárbara" dou uma olhada através do retrovisor do conversível vermelho, para Lorenzo que está parado na calçada de frente para mim. Vestido de suas costumeiras roupas formas prestas, moreno de olhos azuis que usa óculos de grau, que lhe dão um ar mais sério. Lorenzo em torno de 1.80m, magro e meu braço direito.

Ele é a pessoa que mais confio depois de mim mesma. Meu consigle. Coloquei a mão no volante, dei a retaguarda saindo da mansão. A brisa b**e fortemente contra meu rosto, bagunçando meus cabelos loiros e longos. Eu amo conduzir, diminuí meu estresse, me deixa área, me dá uma falsa sensação de paz. Falsa digo, porque mal estaciono em frente da mansão da Famiglia Marchetti a sensação de perda me invadi, me sinto uma perdedora, fracassada, meu estômago embrulha e minha garganta aperta, a mesma sensação de alguns anos atrás.

— Senhora, não pode entrar com armas. — diz o segurança, arqueio a sombrancelha antes de revirar os olhos — São as ordens da casa , senhorita. — disse trêmulo, eu entendo a situação dele, ele não pode me obrigar a entrar sem nenhuma arma, como também não pode me deixar entrar. Ele está preso dentro de normas controvérsias, servir a dois senhores, num só estante — Não há exceções todos devem cumprir.— volta a insistir.

A minha presença causa medo a muitos que conhecem meu jeito rancoroso, vingativo de ser. Afinal de contas eu sou, Bárbara Colombo chefe da máfia da região de Verona . Tirei a arma do sinto da saia e o entreguei, ele soltou um suspiro de alívio, antes de me ceder a passagem. Os meus pares de botas longas e pretas, faz-se ressoar a medida que caminho até a garagem. Minha saia curta preta balança com o vento, junto com os meus cabelos loiros. Estou de sutiã preto, jaqueta cinza por cima, sem qualquer blusa, as botas são longas ao ponto de chegar até às minhas coxas, cobrindo, a nudez que a minha saia curta deixa a mostra. Chegado a garagem noto Enzo debaixo do carro.

— Oi, Bárbara.— o mesmo diz escorregando para fora do carro.

— O que você quer?

— Em Roma não te ensinaram boas maneiras?— seus olhos iam do meu corpo aos meus olhos, ele me encara demoradamente como se eu não estivesse vestida. Faço menção de me aproximar — não, não, fica paradinha aí — alerta— eu não quero brigar com você. Logo agora que você atingiu um grande marco, você tirou o nome da sua família da lama Bárbara, parabéns. Você faz parte das cinco famílias mafiosos de Itália. Não queira estragar isso com atitudes imprudentes.

— O nome da minha família só irá sair da lama, quando eu acabar com a sua vida.

— Isso não irá acontecer, espertinha.— zomba.

— Não tenha tanta certeza assim.— digo me aproximando dele, ignorando o seu pedido de distância. Ele se levanta para mostrar que é mais alto que ele, seu porte físico é robusto lhe dando um ar mais intimidador.

— Esqueça essa vingança idiota da sua mente. Como membro mais influente da máfia você não deveria me fazer esse tipo de ameaça. — seus lábios estão próximos ao meu ouvido — você já deveria saber que esse reconhecimento de bandos, está divisão de poder, território e competências é para acabar com as guerras internas.

— Devia ter pensado nisso quando matou minha família.— tirei a faca escondida na bota e coloquei frente ao seu estômago. Seu corpo reagiu a faca rapidamente me fazendo esboçar um sorriso presunçoso.

— Sua família quebrou a omerta, e você sabe qual é a punição para quem quebra esse acordo. — segurou meu pulso com força, fazendo a faca tremer entre meus dedos, num giro dobrou meu braço num V me colocando de costas para ele — agora que faz parte das cinco grandes famílias, está sujeita a essa regra.

— Você não tinha o direito de tirar todos eles de mim.— dei-lhe uma cabeçada enquanto pisava seu pé, obrigando-o a me soltar. Virei-me para lhe dar um soco, mas ele esquivou, tentei lhe dar um pontapé ele segurou o meu pé, mas antes que eu me desiquilibra-se fazendo impulso noutro pé, saltei para seu pescoço o derrubando no chão. — Você não tinha esse direito. — com a faca na mão tentei cortar-lhe repetidas vezes — Você tirou todos de mim.— é mais forte que eu, este sentimento de raiva, e perda. Sempre que o vejo, sinto vontade de mata-lo, como se algo estivesse me possuído, sinto uma raiva fora de comum, e a única coisa na qual penso é. Mate-o.

Ele se esquivou dos meus ataques fazendo a faca cravar no chão.

— Eu te odeio. Te odeio. Te odeio.— num movimento rápido ele deu-me uma cabeçada, invertendo as posições. A faca fez alguns estragos em seu ombro, braços e na maçã do rosto. Segurou meus pulsos me prezando contra o chão e contendo minha força. Seu olhar não expressa raiva, nem rancor, talvez apenas pena.

— Senhor está tudo bem?— três seguranças aflitos invadem o espaço, ficando brancos como fantasma ao verem a situação de seu Senhor.

— Qual parte de não deixem ele entrar com nenhuma arma vocês não entenderam, porra?— gritou fazendo os seguranças enrijecer. — Saiam daqui. — sem protestar eles saíram, e ele voltou sua atenção a mim — E você pára de tentar me matar. Porra garota, você não cansa? — ele suspira — apareça no sábado na minha empresa, haverá uma reunião, apareça devidamente vestida okay?— seu olhar se afia sobre mim — controle seu estoque de raiva capichi? — antes que eu pudesse rebater meu celular começou a tocar. Ele tirou a faca da minha mão e saiu se cima de mim. Tirei o celular da jaqueta e atendi sem me importar em levantar.

— Fala.

— Fico feliz que ainda esteja viva. — Lorenzo diz aliviado — temos a localização dos traficantes e das crianças. Você vêm?

— Mande a localização estou chegando. — disse me levantando.

— Certo. — ignorei Enzo que continua me encarando como se eu fosse voar para o pescoço dele a qualquer momento, desvie-i dele seguindo em direção a saída.

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