Volto para o quarto com raiva, cobras, matas, eco que nojo.
Sento na cama e um segundo depois a porta é aberta, Jones entra no quarto com o prato em que eu estava comendo, na sua mão.
— Coma.
Reviro meus olhos.
— Não quero, você estragou meu apetite.
Falo e deito na cama virando de costas, ouvi ele andando até onde estou e esticando o prato na minha direção.
— Coma ou eu enfio pela sua goela abaixo.
Rio com isso, quem ele pensa que é.
— Experimenta.
Foi como se visse tudo em câmera lenta, porque ele me puxou da cama com tanta força e rapidez que quando dei por mim estava sentada na cadeira do lado.
Olhei para ele sem acreditar.
— Que merda Jones !!!! Exclamo assustada.
— Come, de onde venho não desperdiçamos comida por nojinho de algo, simplesmente comemos porque não podemos desperdiçar e por que há pessoas no mundo passando fome.
Ele fala e empurra o prato na minha mão.
Eu estarrecida e com medo acabou comendo.
— Toma, comi, satisfeito, na mereço uma estrelinha ou melhor uma medalha