Augusto chegou em casa e assim que abriu a porta do seu chalé no alto da montanha onde o ar era totalmente puro por ser rodeado de muito verde, aquelas árvores enormes que apesar de lhe deixar em total isolamento também lhe traz muita paz, que é o que ele mais necessita neste momento, já que não saber porque não consegue para de pensar e nem tirar a senhora Bellever da sua cabeça, onde ela está lhe tirando o sua paz e ocupando totalmente a sua mente dia e noite, pensando na conversa que acabou de ter com Nicolas ele fica pensando porque está com raiva de saber que o Nicolas está querendo se aproximar dela? e porque ele está com esse sentimento já que há anos ele não sente isso por ninguém! Sacudindo a cabeça ele tenta não pensar mais nisso e nem que conheceu essa mulher tão topetuda como ele nunca viu.
Ao abrir a porta é recebido pelo seu único companheiro de muito anos, duque pula nas suas pernas com muita saudade, apesar dele já saber que de vez em quando seu dono dá essas saídas e fica fora o dia inteiro. Acariciando a cabeça do seu cão Augusto fala: e ai amigão, como você passou o dia?você se comportou, não fez nem uma travessuras né?— Lutando contra o que estava sentindo Augusto procurou não pensar mais na senhora Bellaver, e nem imaginar na possibilidade dela e do Nicolas estarem juntos, já que mesmo lutando contra esse sentimento ele não queria imaginar os dois juntos. A noite chegou e chegou também uma imensa tristeza já que é nessas horas que ele mais sente falta da sua amada esposa, das conversas dos dois vendo as estrelas dos planos pro futuro com o filho que estava a caminho, bebendo wisk ele fica em total melancolia ali sozinho até que adormece. Aquela semana passou e Augusto não saiu da sua rotina, todos os dias se levantava cedo e ia fazer sua trilha acompanhado do seu fiel acompanhante, duque, que não saía do lado do seu dono, a não ser para ir atrás de alguma pressa já que ele era um cão de caça. Aquela semana passou muito rápido, e novamente chegou mais uma segunda-feira, no qual Augusto resolveu ir à empresa ver como tudo estava indo apesar do Nicolas lhe passar os relatórios como sempre! Ao chegar na sua sala ele se acomodou e logo que Nicolas entrou na sua sala já foi logo dizendo: O que deu em você para aparecer aqui hoje? Logo você que passa meses sem vir na empresa, por que isso agora? —O que foi agora eu não posso vir mais na minha própria empresa?Tenho que te dar satisfação de toda vez que eu resolver vir! —Não é isso Augusto… enfim, no que eu posso te ajudar? Bom, eu quero saber como está tudo por aqui? Ah sei e isso inclui a senhora Bellaver? Porque você está falando isso Nicolas? Porque eu te conheço Augusto, mesmo que você tente se enganar jamais consegue me enganar e não é só eu, o Breno também, ele me falou naquele encontro que marcamos e você não apareceu! Como você ficou mexido com a senhora Bellaver na noite que ela foi buscar o filho no seu Chalé! —Breno assim como você está vendo coisa onde não tem, vocês sabem que eu já resolvi não me envolver com mais ninguém, não quero fazer ninguém sofrer por não conseguir amá-la, Afinal, Nele, foi a única mulher no qual eu amei e ainda amo. Agora vamos esquecer isso, e me falar como está tudo! —Bom, aqui na empresa e na fábrica, está tudo correndo bem! Você vai dar uma volta pela empresa e pela fábrica? Sim, mas só depois do almoço agora me traz todos os documentos que eu preciso ler e assinar. —Assim que Nicolas saiu da sala Augusto ligou as câmeras que dava pra ver toda a empresa e a fábrica e o primeiro quadradinho que ele clicou na tela foi justo o de onde a senhora Bellaver estava trabalhando, assim que e tela ficou completamente tomada ele pode ver a mulher trabalhando em totalmente focada, ele ficou ali a admirando até que em um movimento dela a sua saia subiu mais do que devia, e ele viu partes das suas coxas não deixando de admirar as lindas pernas que o deixou de boca seca — que pernas… —Nesse momento Nicolas entrou na sala o assustado a ponto dele esbarrar no pote de canetas e lápis que caiu de cima da mesa se espalhando pelo chão fazendo Nicolas observá-lo com mais atenção, desconfiado da reação do amigo, ele falou: o que está acontecendo com você? Fechando a tela do computador ele respondeu ao assistente com outra pergunta: do que você está falando? Não tem nada acontecendo comigo me dê logo esses papéis aqui! —Ok se você está dizendo quem sou né, afinal só você sabe o que se passa com você! Bom, se precisar de mim estarei na minha sala. —Nicolas, fala seguindo para a porta, mas antes de atravessar se vira e olha pro amigo que já está pegando os papéis pra ler então ele fala: vamos almoçar juntos? —Olhando pro amigo Augusto responde: sim! —Ok estarei te esperando me avise quando você resolver ir, dito isso Nicolas saiu deixando o seu chefe se focar no que tem que fazer. As horas passaram muito rápido, mas Augusto apesar de tentar focar naqueles papéis, de vez em quando, ele se lembrava das pernas da mulher que insiste em ocupar a sua mente, Toc toc —entre! —A secretária abriu a porta e entrando um pouco ela fala senhor Bell: estou indo almoçar, o senhor não vai também? —Olhando pro relógio no seu pulso, ele ficou bem surpreso pelas as horas terem passado tão rápido, e ainda mais pelo seu serviço de hoje não ter rendido como de costume, sem saber o que estava acontecendo com ele, ele respirou fundo e falou: pode ir eu vou dar uma ajeitada aqui nessa bagunça de já vou, por favor pede pro Nicolas me encontrar no hall da entrada, que já vou descer, obrigado Dolores, Ah Dolores, antes de você ir, pode me falar como a senhora Bellaver está se saindo aqui na empresa?quero dizer, como ela está indo no trabalho? Bom senhor, o que eu sei é que ela está indo bem! —Hum, entendi, e ela já arrumou amigos? digo, alguém que ela tenha mais afinidade por esses dias? Sim, parece que ela andou se encontrando com uns funcionários do mesmo setor dela no fim de semana, eles foram até o bar beberem! Só isso que eu sei, já que hoje cedo quando eu cheguei ouvir os comentários, que ela é muito alegre e divertida! —Ok, obrigado Dolores, pode ir pro seu almoço. —Depois que a secretária saiu ele ficou ali sentado paralisado pensando no que a secretária disse, sobre a senhora Bellaver que ela é alegre e divertida, não foi essa impressão que eu tive dela, eu a achei bem malcriada e topetuda, isso sim, —falando isso pra si mesmo ele saiu e seguiu pro seu elevador privado, ao chegar no hall, ele se deparou com o Nicolas conversando com a senhora Bellaver, e de longe os dois pareciam bem íntimos, visto que ela estava sorrindo alegremente, com o que o Nicolas falava bem próximo ao ouvido dela. Ao ver essa cena, uma raiva se formou dentro dele, que ele se desviou e seguiu depressa para porta que dava pra entrada das escadas antes que os visse.Depois desceu até o estacionamento e entrou no seu carro, saindo da empresa e pegando a estrada sem rumo, em razão que precisava ficar sozinho pra pensar em tudo que estava acontecendo com ele nesses últimos dias. Alguns minutos depois seu celular começou a tocar sem parar, mas ao olhar e ver quem estava lhe ligando ele não quis atender. Do outro lado Nicolas, não estava entendendo porque o amigo saiu sem lhe dizer nada, já que eles tinham marcado de almoçar juntos. —O que será que aconteceu com você Augusto? Que droga porque não está atendendo o celular, só cai na caixa postal. —Oi Augusto, cara, o que aconteceu? Onde você se enfiou?Me liga assim que você ouvir essa mensagem! Eu estarei no restaurante almoçando me encontra lá vê se não demora.Depois de dirigir por um bom tempo, Augusto parou em frente a uma praia onde ele ia muito com seus pais quando menino, depois que estacionou o carro, permaneceu dentro, olhando as ondas que batia fazendo barulho que o trazia lembranças de um tempo no qual ele era muito feliz, já que corria pela aquela areia deixando seus pais exaustos de tanto que corriam atrás dele, coisa que ele sonhava que um dia iria fazer com seu filho. Depois de um tempo ali com suas lembranças, ele saiu do carro tirou os sapatos e as meias, deixando dentro do carro, dobrou as pernas da calça, depois de trancar o veículo saiu caminhando pela areia até que chegou no mar onde molhou seus pés e caminhou ali na margem onde as ondas iam e vinham batendo em seus tornozelos como se quisesse brincar de pega, pega com ele. Aquele momento estava relaxando-o e o fazendo se lembrar do passado e esquecer o presente no qual só estava machucando-o. O tempo passou e seu celular dentro do carro não parava de t
Depois que fechou a porta do carona, Augusto deu a volta no carro seguindo para a porta do motorista, muito nervoso, pensando: —nunca que eu iria imaginar passar por uma situação dessa, ainda mais com essa mulher e seu filho que cismou comigo, e como eu não quero que ele me veja como um homem rude estou tentando amenizar as coisas, mas confesso que estou doido que isso tudo termine logo, —entro e depois de me acomodar e por o cinto de segurança, olho pra ela e pergunto: qual direção devo tomar? — Me desculpe, eu não sei onde fica a sua casa! —Quando nossos olhares se encontraram de tão perto, eu paralisei perdido naqueles par de olhos lindos cor de mel, eu me perdi por completo não querendo deixar de olhá-los nunca mais, fico ali hipnotizado, até que Jonas falou: — Então vamos ou não? — Foi nesse momento que eu e ela nos demos conta que não estávamos sozinhos. Sem jeito ela riu com as palavras do filho, e eu fiquei mais maravilhado ao ver as
Nesse momento na casa da senhora Bellaver, Jonas teve um pesadelo e deu um grito fazendo a mãe deixar um copo que tinha nas mãos cai se estilhaçando no chão, ela nem ligou pros estilhaços de vidros no chão da cozinha, só no grito do filho, ela corre, e ao chegar no quarto o ver se debatendo e suando muito chamando: —Augusto, Augusto por favor não morre, não me deixe, você prometeu ser meu amigo, Augusto vem, volta fica comigo, eu e a mamãe precisamos de você, não vá. — A mãe vendo o filho naquele estado logo percebe que ele está tendo um pesadelo, ela imediatamente começa sacudir seu ombro de leve, chamado-o: —Jonas, filho, acorde e só um pesadelo, Jonas, acorda filho. —Na terceira chamada o menino abre os olhos e fica com o olhar fixo na direção dos olhos da mãe por uns instantes, em segunda fala: — Cadê ele? Cadê o Augusto, cadê meu amigo ele não vai morrer né? — O menino pergunta completamente atordoado. — Como assim filho do que
Depois de um tempinho Breno, voltou. — Oi, e aí alguma notícia... Não por enquanto nenhuma, e o Jonas como ficou lá na sua casa? —o interrompi já falando que não temos nenhuma notícia e já pergunto do meu filho, no qual estou bem nervosa agora não só com o senhor Bell, como também com Jonas na casa de pessoas estranhas, afinal ele ainda é um bebê, e com certeza já já vai sentir minha falta já que nós nunca passamos a noite longe uma de outro. Mas o Breno me tranquilizou dizendo: Glaucia, não precisa se preocupar com o Jonas, ele ficou super bem lá em casa brincando com meus filhos, e a minha esposa está apaixonada por ele, escuta, ele jantou, e comeu a sobremesa de repetir, e depois foi jogar videogame com meus filhos, e nem percebeu quando eu saí, mas qualquer coisa, minha esposa me ligará! Então fique tranquila. — As horas passaram, e nada de notícias do Augusto, eu não sabia se ficava sentada ou em pé, se esse chão não fosse de concreto acho que já tinha fei
Olhando surpresos para ela, eles ficaram mudos, já que não queriam que ela soubesse que o assunto era exatamente ela, Nicolas imediatamente tirando o dele da reta, se despediu falando: bom, eu preciso ir agora tenho algumas coisas pra fazer. —Glaucia e Augusto esse que evitou olha-lá, olhando fixamente para o teto, totalmente imóvel, não falou nada, até que ela se aproximou dele olhando bem nos olhos dele e depois de olhá-lo por um curto tempo ela falou: então, eu estou esperando qual era o assunto que deixou vocês tão assustados quando eu entrei? —Depois de pensar por um tempo ele resolveu abrir o jogo falando: já que você quer saber, eu, eu vou te falar, eu estava brigando com ele o porquê da minha acompanhante ser justo você! E eu mandei ele me trazer outra pessoa porque não quero você aqui! Pronto falei. —Surpresa com a sinceridade dele, ela se afastou sem dizer nem uma palavra e se sentou na poltrona ficando ali em silêncio olhando pela janela e
Sim filho, e porque nós precisamos terminar o projeto logo, para entregar — Vendo o olhar acusador do homem, ela logo procurou se explicar. —E mamãe, mas eu não gosto do jeito que ele fica olhando-a o tempo todo, como se eu não existisse lá também, e naquele dia, ele falou pra eu deixar de ser chato e ir para o meu quarto e deixar vocês em paz. —O que! Como eu não ouvir isso? — Você tinha ido levar os pratos pra cozinha! —Ao ouvir os relatos do menino Augusto, ferveu por dentro, naquele momento ele viu claramente as intenções do sujeito. — Tentando disfarçar o que estava sentindo ele logo falou: — Então Jonas,sua mãe me contou que você sonhou comigo! —Sim! — E como foi? — Perguntou Augusto tentando se acalmar. —Nossa, foi horrível! Eu te via deitado em uma cama, e você estava coberto de sangue, mas eu não conseguia me aproximar, porque tinha uma porta de vidro na qual ninguém conseguia passar pra te salvar. Eu gritava, mas você não
Depois que Nicolas saiu levando o pequeno Jonas, o clima no quarto se tornou novamente constrangedor, Glaucia evitou o máximo de se aproximar e olhar para Augusto, que logo percebeu o seu desdém, se culpando por ter sido rígido com ela mais cedo. Querendo chamar sua atenção ele se mexeu na cama e deu um gemido no qual ela logo se aproximou perguntando: o que houve, você está bem, o que você está sentindo? —Está sentindo alguma dor? —Quer que eu chame alguém? Não, foi só um mau jeito, eu estou bem obrigado! Você não está cansada de ficar nessa poltrona? —Porque, quer que eu vá embora? —ela pergunta irritada. —Ao ouvi-la responder com um tom de voz tão malcriado, ele logo se explicou dizendo: Calma, eu só estou me sentindo culpado por você está dormindo nessa poltrona, mas já entendi…já entendeu o que posso saber? —Mais uma vez com tom malcriado ela o interrompeu. —Nada! Nada não! —Como nada não, agora eu quero saber, anda, fala de uma vez
Ao chegar em casa, Glaucia entrou e se jogou no sofá, mas logo depois de respirar fundo ela sentiu falta de Augusto, coisa que ela estranhou, já que esses dois dias juntos só fizeram brigar. Exausta, ela levantou e seguiu pro banho, antes que Nicolas chegasse com seu pequeno, já debaixo do chuveiro ela não pode deixar de lembrar da pergunta que Augusto fez sobre o pai do Jonas, coisa que, o que ela mais quer é esquecê-lo por odiá-lo tanto. Ela se lembra da noite que tudo aconteceu, de como ele a tratou e depois a deixou chorando no escuro naquele quarto. Sacudiu a cabeça pra se livrar daquelas lembranças que foi o pior momento de sua vida, pois perde sua virgindade daquele jeito, ninguém merece passar por isso, saiu do banho, se enxugou e vestiu uma calça de moletom rosa, com um blusa de manga curta branca, um chinelo, se sentindo bem melhor e confortável, respirando fundo pensou. —Agora o que mais quero é me jogar na cama e dormir muito com meu filhotinho a