Arne
Cavalgo ao lado de Agatha, uma das guerreiras mais habilidosas que já vi em campo de batalha. Ela é feroz e implacável, uma selvagem leal ao Meishu, cumprindo suas missões com a precisão de uma tempestade que ninguém pode conter.
— Agatha, eles estão perto! — grito com a voz cheia de energia e fúria.
A profecia estava se cumprindo diante de nós. Não havia mais dúvidas. Enquanto estivermos vivos, lutaremos até o fim. Vamos esmagar o exército do rei Gudrun e gravar nossos nomes nas canções que ecoarão por eras.
Ao olhar para ela, vejo seu sorriso surgir, um sorriso feroz e determinado.
— Entre os selvagens, morrer em batalha é uma honra. Seremos os que alcançarão a glória ao lado de nosso rei. Não tememos a morte. O que tememos é viver como escravos.
— Tem certeza disso? — pergunto, provocando-a.
Agatha assente com o olhar, firme como aço. Ela, Thyra e as outras guerreiras estão confiantes. Treinamos por noites a fio para esse momento, confio cegamente em todas elas.
— Cem metros!