107. No Rastro de Alice
PG
Nocaute troca um olhar rápido com Damares e depois volta a me encarar, já sacando que eu não tô de brincadeira.
— Eu vou contigo. — Nocaute afirma.
— Eu também vou. — Damares vai logo entrando no carro.
— Não. Vocês não vão. — Minha voz sai firme. — Isso é entre ela e eu.
— Vai se foder, PG! Se Alice sumiu, o buraco é mais embaixo. Tu acha que vai resolver essa merda sozinho? — Nocaute fala puto da vida. — E sem falar no papo que nós vamos desenrolar sobre quem te ajudou nessa porra toda. — desvio o olhar, porque já sabia que enquanto eu não dissesse toda a verdade, Nocaute não sossegaria.
Inferno!
— Está louco se pensa que depois de tudo o que você fez eu vou deixar a minha amiga sozinha contigo — Damares fala soltando fumaça pelas ventas. — Nunca! — ela esbraveja.
— Tenho opção de escolha? — falo já com a mão na chave do carro.
— Não! — ambos respondem ao mesmo tempo.
E eu fico em silêncio, já chega de confusão por hoje.
Eu já tô quase arrancando com o carro quando Damares se