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Cap:#5.✿Rumo ao desconhecido #3✿

⋆ LILIBETH⋆★⋆

Minha cabeça dói muito, respiro com dificuldade, sinto que me pegam e me levantam apenas para me bater, caindo aos pés deles, em um lugar tão pequeno que bati no lado do corpo, não sei nem com o quê. Abro os olhos e olho para cima para ver o primeiro sujeito dizer ao segundo.

-Deixe-a, não a bata novamente!... — Aquele que me bateu ri alto e depois responde —

- O quê?! Não me diga que você gosta dessa fera. Porque eu já vi o que ela fez com você.

“Sim, qual é o problema?”, responde o primeiro sujeito. Ouço o segundo, que é um homem rude que parece lutador, dizer a alguém:

- Eles estão aqui... Nesse momento, o primeiro homem atira no lado direito do peito do segundo, que cai em cima de mim e tenta me estrangular. Eu o bato com toda a força que tenho, mas não tenho força suficiente. Eu o arranho tentando que ele me solte. O que atirou o pega pelo braço, tira-o de cima de mim e depois dá mais dois tiros no estômago dele. Ele cai inconsciente. O homem de olhos negros olha para mim e diz...

-Deixei você me bater só porque gosto muito de você, linda. Vejo você depois. — Ele me manda um beijo ao mesmo tempo em que pisca o olho e, com um sorriso malicioso no rosto, vai embora, arrastando o que parece ser seu companheiro, deixando-me no chão cheia de dor, assustada e quase sem conseguir me mover. Aproximo-me como posso de Lale, que chora dizendo:

-Sinto muito...—Pego sua mão—

- Fique tranquila, vamos sair dessa. — Lale concorda. O avião dá uma forte sacudida, nos assustamos, mas ele se estabiliza novamente.

- Lili, você está bem? — ela me diz com um olhar cheio de gratidão... —

-Sim, querida, mas você me deve uma bebida ou duas... Ela sorri. -Na verdade, sou uma galinha, nem sei discutir com as pessoas, sou muito pacifista, mas fico feroz quando se trata de defender os meus ou me defender... Depois de dizer essas palavras, rimos juntas.

- Lili, meu irmão continua na linha... — Surpreendo-me, esquecendo-me novamente que ele está na linha. — Ele diz que quer falar com você.

•-Desculpe — digo ao resmungão, pegando o celular e falando com ele.

•-Desculpar o quê, mulher? Você quase me causou três infartos seguidos... —Eu rio com um pouco de dor—.

•-Não pude responder, como você já viu, ou melhor, ouviu. —Lale ri. Ele suspira e depois diz—

•-Obrigado, Lili, por favor, não a deixe sozinha. Informaram-me que o avião já aterrou, as ambulâncias e um helicóptero estão lá e vão retirá-las do avião. —Respondo com um...

•-Sim, ok.

•-Guarde o celular para me manter informado. —Ele me diz.

•-Claro... — digo. Ele faz um som como se estivesse em dúvida se deve perguntar ou não e diz:

•-Você está bem?

•-Sim, só preciso de água e dormir dois dias... — Ouço algumas risadas, incluindo uma dele, um pouco baixa. Lale ri —

•-Até mais tarde, Lili... — Ele diz como saboreando meu nome, eu apenas digo —

•-Sim...

[10 minutos depois...]

Chegam perguntando por Lale Langham, Lale faz um sinal indicando que é ela.

-Por aqui... — digo a eles, o jovem vestido de enfermeiro me pergunta —

-É você?

-Não, ela. —Eu digo, apontando para Lale com o dedo... Eles a pegam, tiram do banheiro e colocam em uma maca, ela está assustada—

-Ei, fique tranquila, estarei com você, prometo... Ela acena com a cabeça. Eles me perguntam se consigo andar

-Sim, com um pouco de ajuda... - digo, e um deles me ajuda. Meu rosto se contorce de dor ao andar e ao ver com raiva a cena diante dos meus olhos... Muitas pessoas chorando, feridas, outras desmaiadas, não sei se estão mortas.

Ao descer, há câmeras, ambulâncias, muitas pessoas tirando fotos e fazendo perguntas. Eu me cubro o máximo que posso, não gosto de aparecer em nenhuma rede social, muito menos no noticiário.

Nos levam para um hospital muito bonito, “eu obviamente não entrei no helicóptero”. Cheguei de ambulância.

Nos atendem, me levaram para um lugar diferente do de Lale, mas não acho estranho, porque, pelo que entendi, deram veneno a ela, eu só estou machucada.

Passam duas horas e não sei nada sobre ela, vou à enfermaria e pergunto como está a paciente Lale Langham.

Uma delas responde dizendo que a jovem está melhor, já está estável e que a levarão para um quarto em alguns minutos.

-Venha por aqui para que eu a espere. — Eu concordo. Cinco minutos depois, eles a trazem e a acomodam. Eu fico olhando da porta com um sorriso no rosto para tranquilizá-la. Ela me faz sinais com as mãos para que eu entre, olhando para mim com um lindo sorriso.

- Lili, como você está? — ela me pergunta com carinho.

-Estou bem, obrigada... para ser a primeira vez que sou uma heroína de um avião, está tudo bem... — Ela sorriu novamente, seu rosto expressava tristeza misturada com culpa... Ela me disse —

-Sim, eu te devo uma bebida...

-Hahaha, sim, mas eu não bebo álcool, talvez uma taça de vinho. — Nós rimos muito, eu segurando meu lado que dói tanto.

-Você ficou? — Ele diz com um olhar de descrença.

- Claro que sim, eu cumpro minhas promessas. — Eu sorrio. — Como você está?

-Estou melhor agora, Lili. — Ela sorri.

- Ei, sua família é da Turquia ou algo assim? — pergunto.

—Sim, minha avó e minha mãe, mas elas deixaram o país há muitos anos. Só me resta minha avó, minha mãe morreu há quatro anos junto com uma tia muito querida para mim. —Seus olhos se enchem de lágrimas. —Por que você pergunta?

-Desculpe, não era minha intenção fazer você se lembrar de assuntos dolorosos, pergunto porque seu nome em turco é uma flor chamada tulipa. —Ela parece surpresa.

-Como você sabe disso? — ela pergunta.

-Adoro plantas de todos os tipos, minha mãe sabe muito sobre elas. Também gosto de procurar nomes com significados, animais, flores... A natureza é simplesmente perfeita.

—Uau, nunca imaginei conhecer alguém como você, você é especial, há algo em você que não sei explicar. —Eu corro ao ouvi-la e digo—

- Obrigada, querido...

-Você não imagina o quanto sou forte, Lili.

-Oh, eu sei porque sinto isso até aqui onde estou. — Ela me dá um sorriso, eu continuo falando—. Antes de continuar com a conversa, infelizmente tenho que ir, minha cunhada Stefany está me esperando há mais de 3 ou 4 horas para me levar para casa, ela deve estar no aeroporto me esperando. E eu tenho que ir porque é a primeira vez que venho a este país. — Ela me olha com espanto —

-Primeira vez e acontece isso... — ela diz.

—É verdade — respondo. Ele balança a cabeça negativamente.

-Quero que você conheça alguém.

- Não posso esperar mais, sinto muito — digo.

— Então me diga como posso entrar em contato com você — ele me pergunta.

- Não tenho número aqui, mas me dê o seu. — Então, ele pega um papel da carteira, um lápis e escreve o número dele e do irmão com os nomes respectivamente. Eu olho e concordo.

- Amanhã vou entrar em contato para saber como você está — digo, colocando o papel no bolso. — Diga ao seu irmão que não vou perdoá-lo pela maneira como falou comigo, acusando-me de fazer mal a você. Ele é um rabugento. — Ela ri alto ao me ouvir.

Eu me despeço sem saber o que me espera mais adiante...

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História ALFA EMBRUJADO, Escrito por Liliana Santos. República Dominicana. Beijos! ☺️

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