— Cale-se, ou vou fazer você engolir seus dentes e não vai ser pela boca.
Tive vontade de dar um soco no rosto de Arthur, por falar do corpo de Ana, desrespeitosamente. Ele, que já estava espantado olhando para o palco como se tivesse vendo uma sombração, ficou ainda pior, seus lábios não tinham traços de sangue, era como uma folha de papel em branco.
— Vai me bater por ciúmes, primo?
Raios de ódio atravessaram meu peito quando agarrei o colarinho da camisa de Arthur, o encarei nos olhos profundamente, querendo fazê-lo engolir cada palavra pela bunda.
— Quer chamar atenção, Adriel? Me larga!
O infeliz já vem me aborrecendo a dias! Sua atitude agora, sugou a última gota de paciência que me restava.
— Não estou nenhum pouco preocupado com o público...
Mediante a ira, apertei a mandíbula com força para suprimir o desejo que tive de quebrar os dentes do meu primo.
— Chega de imaturidade, babaca!
Meus olhos cerraram e os dele se abriram, espantados!
— Parem com isso, já! — Sr. Louis inte