Luna
Com uma força que pegou Luna desprevenida, Théo levantou o tronco e a puxou junto, fazendo-os rolar mais uma vez. Eles terminaram lado a lado, exaustos, olhando para o céu estrelado acima deles. O silêncio caiu entre os dois, preenchido apenas pelo som das respirações irregulares.
— Por que sempre precisamos lutar assim? — Luna perguntou, sua voz soando mais suave dessa vez.
Théo virou o rosto para ela, seus olhos suavizando um pouco.
— Porque somos iguais, Luna. Nenhum de nós sabe ceder. Nenhum de nós sabe desistir.
Ela assentiu levemente, um sorriso pequeno nos lábios.
— Talvez seja por isso que nos escolhemos — ela murmurou.
Théo estendeu a mão e tocou o rosto dela com delicadeza, o polegar traçando uma linha suave pela bochecha suja de terra.
— Eu não quero e não vou perder você! Ele fala, finalmente deixando escapar as palavras que pareciam pesar em seu peito.
— Então pare de lutar contra mim, Théo. Luna respondeu, colocando a mão sobre a dele. Lute ao meu