Harvey olhou as horas novamente, sentindo o nervosismo se apoderar de cada fibra do seu corpo. Vinte minutos. Apenas vinte minutos de atraso, e ele já estava inquieto, andando de um lado para o outro no escritório, os pés batendo contra o chão em um ritmo que acompanhava sua crescente ansiedade.
Não queria ser o tipo de namorado obcecado, aquele que sufoca a outra pessoa com preocupações excessivas. Sabia que Samanta odiaria isso. Mas não conseguia evitar. A cada segundo que passava sem vê-la atravessar a porta giratória, a inquietação aumentava, e ele começava a imaginar mil cenários diferentes.
Claro, não era como se ela tivesse um horário fixo. Ele sabia que funcionários se atrasavam às vezes, e o chefe geralmente nem ligava. Mas Samanta não era qualquer funcionária.
Ela era a mulher que ele mais amava, a pessoa que, de algum modo, virou o centro de sua vida. Após seus pais e sua irmã, Samanta ocupava esse lugar no seu coração, e o pensamento de algo ter acontecido a ela o atorment