Senti um arrepio no meu lado e abri um olho para ver Juliana sorrindo para mim.
Olhei para o relógio que marcava 6h50.
Perguntando-me por que ela ainda não tinha ido trabalhar, apoiei meu corpo nos antebraços.
— Por que você não foi trabalhar? — perguntei, esfregando os olhos, grogue.
— Pedi permissão para me ausentar hoje, espero que meus clientes tenham entendido. Agora levante e vá tomar banho. — Ela me agarrou pelo braço e eu tirei sua mão.
— É muito cedo, além disso não vamos fazer nada hoje, certo? — resmunguei, não querendo sair do conforto da minha cama.
— Vamos às compras, depois disso iremos ao parque. Teremos um Dia de União das Irmãs.
Revirei os olhos, saí da cama e comecei a me preparar para o “Dia de União das Irmãs” dela. Seja lá o que isso fosse.
Depois de tomar meu café da manhã de frutas, saí de casa com Juliana, que trancou a porta e guardou a chave no bolso.
O shopping não ficava longe da nossa casa, então fomos andando até lá.
Alguns transeuntes olharam brevemente