Elana forçou um sorriso, mas a inquietação permanecia.
— Não sei. — admitiu, a voz baixa. — Não sabia que ela ainda estava tão… presa a ele.
Clarisse voltou para a mesa, o rosto marcado por cansaço.
— Desculpem-me por isso, meninas. — disse, sentando-se com um suspiro. — Giana sempre teve um temperamento forte, mas isso foi demais. — Ela olhou para Elana, os olhos suavizando. — Querida, não deixa isso te abalar. Meu filho fez a escolha dele, e é com você que ele quer estar.
Elana assentiu, grata pelas palavras, mas seus pensamentos estavam na varanda, imaginando o que Giana poderia dizer para tentar mudar a decisão de Gabriel.
[...]
A varanda da casa de Clarisse estava mergulhada na penumbra, iluminada apenas pelo brilho tênue de um poste de rua e pela luz suave que vazava pelas janelas. O ar fresco trazia o aroma de grama úmida, mas a tensão entre Gabriel e Giana tornava o ambiente quase sufocante, como se o próprio tempo hesitasse em avançar.
Giana, de costas para a rua, man