EDWARD PORTMAN
O vapor preenche o ambiente, embaçando o vidro de corpo inteiro que refletia o meu corpo nu.
O chuveiro liberou uma cascata de água quente que percorreu a minha pele, aliviando a tensão que acumulei ao de todo longo do dia. Deixei que a água quente caísse sobre o meu corpo, fechando os olhos por um momento para aproveitar a sensação relaxante, enquanto os meus dedos massageavam o shampoo no cabelo, lavando os fios ondulados.
Permiti que os pensamentos se perdessem no vórtice do chuveiro, e enquanto o sabonete forma espuma nas minhas mãos, deslizei-o suavemente sobre a minha derme. A limpeza sempre revigora os meus sentidos então entorpecidos.
Após o enxague final, saí do chuveiro e desliguei a água, envolvendo uma toalha macia em torno da minha cintura e voltando para o quarto frio proporcionado pelo ar condicionado.
Eu olhei momentaneamente para o smoking preto descansando sobre a cama, pronto para ser vestido. O meu celular não parava de tocar lá na sala, mas eu igno