Dmitry
Um mês depois da partida de Maia e eu ainda não a tirei da minha cabeça. Coisas que ela falava não deixam minha mente, e seu cheiro que mesmo depois de ter saído do ambiente ainda permeia minha memória. A droga de um sutiã que ela esqueceu pendurado no banheiro, só para ferrar com meu juízo. O guardei ainda com o cheiro dela em meio às minhas roupas. Parecia um moleque idiota agindo desse jeito.
— Primo, está ouvindo?
Levantei o olhar e dei de cara com os meus homens me olhando. Droga! Tinha esquecido que estava em meio a uma reunião.
Me levantei.
— A reunião está encerrada. – Declarei e deixei a sala, seguindo para meu escritório.
— Mas Dmitry. – Mikhail veio atrás de mim. – O que está acontecendo, cara? Tá estranho demais desde... puta merda, é a... – Ele pausou e sei bem o que ele ia falar, mas ele sabe que se falar vai ficar sem o dentes. - ... a garota brasileira. – Concluiu.
Entrei em meu escritório e me joguei em minha cadeira.
— Sente-se. – Falei grosseiro e ele me aten