Ponto de vista de Lívia
— Droga!! Onde fui me meter? Tudo começou só por causa de uma faxina. — resmungo para mim mesma.
Depois que Sebastian saiu do quarto — pelo menos foi assim que Lucian o chamou — ele me mandou para um calabouço.
— Quem, em pleno século XXI (21), tem um calabouço em casa? — sussurro, indignada.
Nunca fui fã de filmes de conspiração ou espionagem, mas agora tudo parece absurdamente crível. Dois “homens” apareceram aqui para me levar, mas o anel sempre os repelia. Um deles tentou forçar, e o anel brilhou com tanta intensidade que o lançou contra a parede.
Logo depois, apareceu Victoria — a mulher que havia contratado a empresa onde trabalho para fazer a faxina. Ela também era um deles. Estranhamente, o anel não a repeliu, nem a ela nem ao tal Anderson, o mesmo que me ajudara com os caixões naquele dia maldito.
Foram eles que conseguiram me trazer até aqui. Victoria, ao menos, foi gentil o suficiente para me dar roupas — o que agradeci, já que aqui o frio é co