Ponto de vista de Lívia
Barulhos fortes ecoaram, como se algo pesado tivesse despencado sobre o teto do carro. Antes que eu pudesse entender, uma cabeça surgiu diante do para-brisa. Gritei, o susto explodindo em mim, mas a adrenalina assumiu o controle. Segurei firme o volante e comecei a fazer manobras bruscas, desesperadas, tentando derrubá-lo.
Não adiantou.
O vampiro me encarava, mostrando as presas e os olhos vermelhos. Então, o anel em meu dedo brilhou com força. Ele gritou, ergueu os braços para se proteger e caiu. Um alívio fugaz me atravessou o peito — até duas novas pancadas sacudirem o teto, amassando o metal.
— Ah, que drọga!! xinguei alto.
Dois vampiros apareceram, repetindo o mesmo gesto do anterior. O anel voltou a brilhar, e eu percebi: aquilo os atingia. Apontei a pedra na direção deles, e o brilho se intensificou — uma luz esverdeada, intensa, viva, como uma criptonita feita sob medida para vampiros. Até a cor combinava.
Por um segundo, meu cérebro viajou nesse